Na última quinta-feira (5), a presidente da Fehoesg, Christiane do Valle, se reuniu com o candidato à Prefeitura de Goiânia, Gustavo Gayer (Democracia Cristã – DC), e com o candidato a vereador, também por Goiânia, Fred Rodrigues (DC). O objetivo foi ouvir as propostas de ambos, principalmente para a área da saúde, e também apresentar as demandas dos filiados da entidade. best replica watches
Ao ser perguntado sobre qual será sua principal ação para a saúde, caso seja eleito, Gustavo afirmou que irá desaparelhar a Secretaria Municipal de Saúde. “A Secretaria está ideologicamente sequestrada. Um exemplo é a lei que tornou obrigatório o uso de máscara, com multa de R$ 110. Para mim, deveria ser opcional. Isso é coisa de Estado totalitário. Nós tivemos a pandemia com a pior Secretaria de Saúde da história. Tivemos Cais fechado, o não repasse do dinheiro do Ministério da Saúde e casos de superfaturamento”, esclareceu.
Segundo ele, é preciso colocar na Secretaria de Saúde um gestor. “Alguém que saiba fazer muito com pouco. Ele deve estar em contato com as pessoas da linha de frente, com todas. Com os recepcionistas, pessoal da limpeza, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos”, afirmou Gustavo que, nos últimos dias, viu um crescimento de cerca de 170% nas intenções de voto, chegando ao quarto lugar na disputa.
Outro ponto ressaltado por ele é o projeto de realizar parcerias público-privadas (PPPs), por exemplo, para renovar os Centros de Atenção Integral à Saúde (Cais).
Fred Rodrigues, candidato à Câmara Municipal de Goiânia, aprova o projeto. “O objetivo é fazer mais com menos, pois a cidade está quebrada por conta das medidas draconianas implementadas para conter a pandemia e não haverá recursos. Queremos expandir as parcerias público-privadas porque sabemos que todas as áreas vão precisar de atenção e não poderemos tirar recursos da saúde”, explicou.
Falta de repasse da verba do Ministério da Saúde
A luta da Fehoesg pelo repasse da verba destinada pelo Ministério da Saúde aos prestadores de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) foi destaque na reunião. Mesmo com o dinheiro em caixa e com esclarecimentos do órgão federal sobre a validade da medida, a Prefeitura de Goiânia não destina o dinheiro a quem tem direito a ele.
“Essa situação é triste, pois é a verba que seria usada para manter vivas as instituições de saúde. Vamos comprar essa briga porque, durante e após a pandemia, as pessoas precisam continuar com seus tratamentos. Se essas empresas fecharem, onde a população vai se tratar?”, disse Gustavo.
A presidente da Fehoesg, Christiane do Valle, agradeceu pelo apoio. “Também ficamos tristes, pois já houve a confirmação pelo Ministério da Saúde. Por isso, conto com a ajuda de vocês e de todos os outros candidatos que passarem pelo nosso canal”.
Sistema de informação da Secretaria Municipal de Saúde
As trocas constantes do sistema de informação da Secretaria Municipal de Saúde também foram mencionadas durante a reunião. “Tínhamos um sistema da Prefeitura, mas não foi dado treinamento para os funcionários aprenderem a lidar com ele. Depois, gastaram uma fortuna com um sistema novo e, antes das pessoas se adaptarem, ele foi retirado também”, relembrou Gustavo.
De acordo com ele, seu mandato irá seguir princípios de gestão privada, com a busca por sempre evitar prejuízos. “É o compromisso com a gestão e não só para a saúde. Vamos trabalhar com metas e planejamento. Isso não existe em Goiânia. É tudo feito em negociações obscuras”, defendeu.
Atendimento aos pacientes de outros municípios
Sobre o problema crônico de sobrecarga da capacidade de atendimento da estrutura de saúde de Goiânia por receber pacientes de outros municípios, Gustavo Gayer afirmou que a ideia é criar uma Secretaria híbrida para lidar com a situação e algumas unidades de saúde para atender essas pessoas.
“Não podemos negar atendimento, mas esse peso deve ser dividido com o Governo Estadual. Nessas unidades de saúde, vamos fazer o primeiro atendimento e, depois, encaminhar os pacientes a outros hospitais”.
Combate ao aborto e ao uso de drogas ilícitas
Gustavo Gayer e Fred Rodrigues comentaram ainda sobre dois pontos importantes para a base conservadora dos eleitores. A respeito do combate ao aborto, o candidato a prefeito afirmou que a meta é, para as mulheres que não desejam manter a gestação, oferecer apoio psicológico e social para desincentivar o ato e, caso queiram, promover formas de entregar o bebê à adoção.
“Vamos tentar cultivar a cultura da adoção, junto com parcerias de instituições religiosas, que já fazem um trabalho fenomenal”, explicou Gustavo.
Para o combate ao uso de drogas, a parceria será feita com a Polícia Militar e com um reforço do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). “Os jovens que entram no mundo das drogas são aqueles que não possuem perspectivas de futuro. Então, temos que mostrar um caminho melhor, ao promover a cultura da música e do esporte, por exemplo, para que eles possam ascender usando seus talentos”, afirmou o candidato à Prefeitura.
Fred Rodrigues explicou sobre seu projeto na área. “Eu pratico esporte há muito tempo e vejo talentos sendo perdidos por causa da droga. Portanto, a minha ideia é que a Prefeitura ofereça uma bolsa para os atletas promissores e, assim, incentivá-los a seguir sempre no bom caminho. Eu vejo que há recursos no Governo Federal para serem destinados a esses bons projetos”.
Incentivo tributário às instituições privadas
Para finalizar a reunião, Gustavo Gayer explicou que, toda essa importância dada por ele e por Fred Rodrigues às parcerias público-privadas também resultará em incentivos às instituições.
“Empresas privadas, da saúde e de outras áreas, que contribuírem para o bem da sociedade, irão receber incentivos tributários, subsídios e ter a possibilidade de renegociar suas dívidas. Acreditamos que a solução não está só na Prefeitura, mas também na iniciativa privada. A Prefeitura não deve ser um empecilho, mas uma facilitadora”, concluiu.
A reunião permanece gravada no canal da Fehoesg no Youtube. Assista em: bit.ly/3l5bQaz