Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

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Saúde reforça importância do Teste da Orelhinha para identificar problemas de audição em recém-nascidos

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Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2019) indicam que 1,1% da população brasileira tem algum grau de deficiência auditiva (surdez). Esse número representa 2,2 milhões de pessoas. Nesta segunda-feira (26), Dia Nacional dos Surdos, o Ministério da Saúde reforça que a Triagem Auditiva Neonatal, também conhecida como Teste da Orelhinha, é um exame importante para detectar se o recém-nascido tem problemas de audição.

Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (Surdez), surdez é o nome dado à impossibilidade ou dificuldade de ouvir. A audição é constituída por um sistema de canais que conduz o som até o ouvido interno, onde essas ondas são transformadas em estímulos elétricos e enviadas ao cérebro, órgão responsável pelo reconhecimento daquilo que se ouve. Com a realização do Teste da Orelhinha é possível ter um diagnóstico e iniciar precocemente o tratamento das alterações auditivas. O exame é rápido, indolor e não tem contraindicação.

Causas
A surdez de cóclea ou nervo auditivo é desencadeada por viroses, meningites, uso de certos medicamentos ou drogas, propensão genética, exposição ao ruído de alta intensidade, presbiacusia (provocada pela idade), traumas na cabeça, defeitos congênitos, alergias, problemas metabólicos, tumores. O tratamento, de acordo com cada caso, é feito com medicamentos, cirurgias ou uso de aparelho.

A surdez de condução é provocada pelo acúmulo de cera de ouvido, infecções (otite) ou imobilização de um ou mais ossos do ouvido. O tratamento é feito com medicamentos ou cirurgias.

Outros fatores
– Casos de surdez na família;
– Nascimento prematuro;
– Baixo peso ao nascer;
– Uso de antibióticos tóxicos ao ouvido e diuréticos no berçário;
– Infecções congênitas principalmente sífilis, toxoplasmose e rubéola.

Prevenção
– Nas gestantes, doenças como sífilis, rubéola e toxoplasmose podem provocar a surdez nas crianças, por isso é necessária a orientação médica pré-natal. Mulheres devem tomar a vacina contra a rubéola antes da adolescência para que durante a gravidez estejam protegidas;
– Cuidado com objetos pontiagudos, como canetas e grampos, pois se introduzidos nos ouvidos, podem causar sérias lesões;
– Uso de equipamentos de proteção para trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais provocados pelo ruído.

Atraso no desenvolvimento da fala das crianças pode indicar problemas auditivos, sendo motivo para uma consulta com um médico especialista. Da mesma forma, é fundamental o acompanhamento da saúde auditiva dos trabalhadores, por parte das empresas, visando eliminar ou reduzir o ruído no ambiente de trabalho.

A escolha do dia 26 de setembro é uma homenagem à criação da primeira Escola de Surdos do Brasil, em 1857, na cidade do Rio de Janeiro, que atualmente é conhecida como Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).