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Saúde privada quer cronograma de vacinação para trabalhadores
Entidades da saúde privada de Goiás cobram mais clareza sobre o processo de vacinação contra a Covid-19 entre os profissionais da área. Em ofício encaminhado à secretaria de Saúde do estado e de Goiânia nesta quinta-feira (21) representantes afirmam buscar evitar o uso inadequado da vacina.
O documento foi assinado pela Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás, sindicatos federados e Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás. As entidades reclamam que a rede privada estaria sendo esquecida.
“As 183 mil doses da Coronavac que o estado recebeu são suficientes para vacinar 87 mil pessoas do grupo prioritário, atendendo idosos e profissionais de saúde. Nossos trabalhadores estão na linha de frente do atendimento desde o início da pandemia, por isso precisamos ter transparência no uso da vacina”, diz Christiane do Valle, presidente da Fehoesg.
O primeiro lote de doses aplicado desde segunda-feira (18) é destinado aos profissionais da saúde da chamada linha de frente, idosos em instituições de longa permanência e população com comorbidades que estão entre os principais agravantes em casos de Covid-19. Pelo Plano Nacional de Vacinação, do Ministério da Saúde, todos os trabalhadores de saúde devem ser imunizados na primeira fase. Não há, no entanto, um prazo estimado para o fim das etapas.
Ministério Público
Christiane se reuniu com secretário da Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, que disse que irá comunicar ao Ministério Público sobre a demanda. O pedido será pela organização de um cronograma específico que inclua todos os trabalhadores, como recepcionista, funcionários de manutenção, enfermeiros e demais áreas.
A estimativa da representante é que só na capital sejam 200 mil trabalhadores da saúde do setor privado. “O paciente de Covid-19 transita desde o laboratório, quando faz diagnóstico, até as clínicas de exames complementares, como a tomografia. Todos o segmentos está ligado e precisa ser atendido”, diz. (22/01/21)