Em março deste ano, fomos surpreendidos com um novo vírus em nosso Estado, o Sars-CoV-2, causador da Covid-19 e da pandemia que transformaram o dia a dia da população, bem como o setor de saúde.
Tivemos que nos readequar a uma nova realidade, a inúmeras dificuldades, dentre elas o aumento no uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e o reajuste abusivo dos preços destes materiais.
Sempre utilizamos EPIs em nosso setor para a proteção dos nossos pacientes e colaboradores, mas, devido à pandemia e à exposição ao vírus, tivemos que nos adequar a novos hábitos, com o uso ainda mais intenso destes equipamentos.
Hoje, para a realização de um simples procedimento em um único paciente, temos que equipar com EPIs adequados todos os profissionais dos setores de acesso direto ao paciente, como vigilantes, recepcionistas, triagem, técnicos de enfermagem/radiologia, médicos, sem contar, toda área administrativa do estabelecimento.
Na maioria dos procedimentos que realizamos é necessária a utilização de máscaras, luvas, touca, máscara N.95, capote, proteção ocular, avental e pró-pé. Infelizmente, estes equipamentos de proteção tiveram um reajuste de mais de 200% no mercado, nos deixando em condições bem complicadas diante da grande demanda e do custo abusivo, pois ao realizarmos alguns procedimentos, os custos dos EPIs utilizados se tornam maiores que os valores pagos pela realização dos mesmos.
Portanto, contamos com o apoio de todos para podermos negociar com todas as Operadoras de Planos de Saúde que atuam em nosso mercado uma nova forma de remuneração dos serviços prestados a fim de garantir a cobertura dos custos atuais destes serviços.
Atenciosamente,
Christiane Maria do Valle Santos
Presidente