Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

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35 anos do SUS: um patrimônio brasileiro construído a muitas mãos

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Em 19 de setembro de 1990, a Lei nº 8.080 consolidou em território nacional o Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo, pela primeira vez na história do Brasil, que a saúde fosse reconhecida como direito de todos e dever do Estado. Três décadas e meia depois, o SUS se apresenta como o maior sistema público de saúde do mundo, sustentado por princípios de universalidade, integralidade e equidade, e é, hoje, responsável por atender diretamente a maioria da população brasileira.

Ao longo desses 35 anos, o SUS superou desafios, inovou em políticas públicas e se tornou referência internacional em áreas como vacinação, transplantes e atenção primária. Mas a trajetória do sistema não se constrói apenas com a rede pública direta: um dos pilares de sua efetividade está no papel estratégico da rede privada de saúde, que atua de forma complementar, garantindo capilaridade, rapidez e suporte em diferentes níveis de complexidade.

A importância da rede suplementar

Antes da criação do SUS, apenas trabalhadores formais vinculados à Previdência Social tinham acesso garantido ao atendimento em hospitais públicos. Hoje, a lógica é outra: todos os brasileiros têm o direito constitucional ao cuidado. No entanto, para que esse atendimento universal seja possível, a articulação entre o público e o privado se torna indispensável.

É nesse ponto que se destaca a atuação da rede suplementar: hospitais, laboratórios e clínicas credenciadas ao SUS, que ampliam a cobertura e asseguram que a população tenha acesso não apenas a consultas, mas também a exames, internações, cirurgias, tratamentos de alta complexidade e terapias essenciais.

A Federação dos Hospitais, Laboratórios e Estabelecimentos de Saúde do Estado de Goiás (FEHOESG) representa esse conjunto de instituições que, diariamente, transformam o conceito de parceria em prática concreta. São milhares de profissionais e serviços integrados que fortalecem a estrutura do sistema e dão suporte fundamental para que o SUS cumpra sua missão de atender a todos, sem distinção.

Um compromisso que se renova

Ao longo de sua história, o SUS enfrentou crises sanitárias que testaram sua capacidade de resposta, como a pandemia da Covid-19 e, mais recentemente, as emergências climáticas no Rio Grande do Sul. Em todas essas situações, a rede suplementar foi parte fundamental da resposta, oferecendo leitos, equipes e recursos que se somaram aos esforços do setor público.

Esse modelo de integração fortalece a segurança do paciente, amplia a resolutividade da assistência e garante que a saúde chegue aos cidadãos mesmo em cenários adversos. Não se trata apenas de complementar o sistema, mas de dividir a responsabilidade e assumir o compromisso coletivo de fazer o SUS funcionar em sua plenitude.

O futuro do SUS é coletivo

Celebrar os 35 anos do SUS é reconhecer um patrimônio brasileiro que não pertence apenas ao Estado, mas a toda a sociedade. É também reafirmar que sua continuidade depende da soma de forças — governo, profissionais, instituições públicas e privadas, e sobretudo, a confiança da população.

Para a FEHOESG, este é um marco que reforça o propósito da entidade em representar as instituições privadas de saúde que atuam no SUS, preservando a ética, a responsabilidade e a dedicação de quem entende que cuidar do brasileiro é mais do que um dever: é uma missão.

O SUS nasceu do movimento social, se fortaleceu com a Constituição de 1988 e hoje, 35 anos depois, se sustenta pelo esforço conjunto de quem acredita que a saúde é, de fato, um direito de todos.